O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) promoveu, nos dias 6 e 7 de novembro, em Brasília, a edição do PDDE Resolve: Assessoramento e Desbloqueio, com foco em gestores do Distrito Federal e da região do Entorno. A ação ofereceu orientação técnica, análise individualizada e apoio para regularizar pendências do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), responsável por financiar pequenas despesas e melhorias estruturais nas unidades de ensino.
De acordo com o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Ricardo Guterres, o atendimento reforça a política de transparência e apoio direto aos municípios. “Estamos recebendo gestores do DF e do Entorno para tratar pendências, inclusive as mais antigas, com atenção individualizada. Nosso foco é que cada município saia daqui com soluções encaminhadas e preparado para 2026”, afirmou.
A mobilização foi elogiada por prefeitos e equipes escolares. O prefeito de Cocalzinho de Goiás e vice-presidente da AMAB, Alessandro Barcelos, destacou a importância do assessoramento técnico. Segundo ele, a falta de conhecimento sobre o funcionamento do PDDE ainda impede escolas de receberem recursos essenciais. “Trazer os técnicos até o FNDE e dar esse direcionamento é fundamental para que as escolas recebam o dinheiro e saibam aplicá-lo com responsabilidade e qualidade.”
Representantes do Ministério da Educação (MEC) também acompanharam o encontro, entre eles Caio Callegari, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI), e Luiz Carlos Rocha, da Secretaria de Educação Básica (SEB).
Ao longo dos dois dias, 144 escolas foram atendidas. As equipes receberam checagem cadastral, orientações de prestação de contas e apoio para retomar repasses. As principais demandas envolveram:
- regularização de representação junto ao Ministério Público Federal;
- execução dos eixos PDDE Água e Esgotamento e PDDE Campo;
- dúvidas sobre Educação Conectada e uso do BB Ágil;
- solução para escolas há até dez anos sem receber recursos;
- atualização cadastral no PDDEWeb, incluindo mandatos das unidades executoras.
Um dos destaques foi Cavalcante (GO), que possui 16 escolas quilombolas e adotará um consórcio de Unidades Executoras (UEx) para facilitar a gestão local dos recursos, garantindo adesão e execução do programa.
Segundo Hudson Nogueira, da coordenação do PDDE, o objetivo é “encerrar 2025 com as redes do DF e Entorno aptas a receber e aplicar os recursos de 2026, reduzindo gargalos históricos de cadastro e prestação de contas”.
O PDDE transfere recursos diretamente às escolas para custear pequenas despesas, investimentos e ações específicas. A regularidade cadastral e a correta execução dos recursos são fundamentais para garantir a continuidade dos repasses.
Fonte: Ministério da Educação – Governo Federal.
