Entorno Hoje

Wilde Cambão apresenta projeto de monitoramento eletrônico para combater violência doméstica.

Deputado Wilde Cambão (PSD) apresenta o PL 6755/23, propondo o uso de tornozeleiras eletrônicas com geolocalização para condenados pela Lei Maria da Penha, alertando as vítimas sobre aproximação e fortalecendo a fiscalização do cumprimento de medidas protetivas.
Foto: Alego

Em resposta ao preocupante cenário de violência contra as mulheres, o deputado Wilde Cambão (PSD) apresentou o Projeto de Lei nº 6755/23, uma iniciativa inovadora que visa fortalecer a proteção às vítimas da Lei Maria da Penha.

O projeto propõe a obrigatoriedade do uso de tornozeleiras eletrônicas equipadas com tecnologia de geolocalização e comunicação em tempo real para condenados e presos provisórios pela Lei Maria da Penha.

A principal inovação reside no fato de que essas tornozeleiras emitiriam alertas automáticos para as vítimas, informando quando o agressor estiver se aproximando. De acordo com Cambão, a medida busca não apenas oferecer uma proteção efetiva às vítimas, mas também prevenir a reincidência de agressões.

A proposta visa solucionar a ineficiência do atual sistema de medidas protetivas, que muitas vezes não impede a aproximação e o contato entre agressores e vítimas. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid) manifestaram apoio ao monitoramento eletrônico de agressores como uma ferramenta eficaz na fiscalização do cumprimento dessas medidas.

O projeto também prevê a possibilidade de as vítimas cadastrarem seus dispositivos de comunicação pessoais, como smartphones e computadores, para receberem alertas quando o agressor se aproximar. Esse sistema permitirá que as vítimas acionem imediatamente as forças de segurança e suas redes de apoio, garantindo uma resposta rápida diante de situações de perigo.

O PL 6755/23 encontra-se atualmente na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), aguardando a distribuição para um relator. Se aprovado, o projeto representará um avanço significativo no uso da tecnologia para combater a violência doméstica, proporcionando maior segurança e suporte para as mulheres que sofrem com essa realidade.


Fonte: Alego

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