Os membros do Grupo de Trabalho do Transporte do Entorno do Distrito Federal realizaram uma visita a Goiânia, capital de Goiás, com o intuito de estudar de perto o funcionamento do sistema integrado de transporte da região metropolitana. Em particular, eles se concentraram na Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), que opera de forma integrada em 18 municípios, proporcionando um serviço eficiente para aproximadamente 500 mil passageiros diariamente.
A visita teve como objetivo colher insights e ideias para aprimorar o transporte semiurbano de passageiros entre o Distrito Federal e o Entorno, visando especialmente à criação de um consórcio para administrar o serviço entre DF, Goiás e a União. Durante a visita, os membros do Grupo de Trabalho tiveram a oportunidade de conhecer detalhes específicos sobre a operação do transporte público, incluindo o funcionamento da Central de Controle Operacional e uma visita ao Terminal Paulo Garcia, parte do corredor BRT Norte-Sul da Região Metropolitana.
Paralelamente a essa iniciativa, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deu início a uma ampla operação de fiscalização dos serviços e frotas que realizam transporte semiurbano de passageiros entre o DF e o Entorno. Essa medida visa garantir a qualidade na prestação do serviço, verificando itens como pneus, extintores, poltronas, acessibilidade e habilitação dos veículos nos sistemas da ANTT. A fiscalização será intensificada, com o objetivo de retirar veículos irregulares de circulação e verificar a pontualidade dos serviços oferecidos, além de avaliar as condições de conforto, acessibilidade, higiene e segurança em todas as empresas envolvidas.
Por fim, o Grupo de Trabalho, composto por representantes de diversos órgãos, incluindo ANTT, Ministério dos Transportes, Governo de Goiás e Governo do Distrito Federal, continuará suas discussões visando encontrar uma solução eficaz para a gestão do transporte semiurbano de passageiros entre o DF e o Entorno. Espera-se que essas discussões resultem na evolução do modelo institucional de responsabilidades e na criação de um sistema de gestão compartilhada do transporte, possivelmente através da formação de um consórcio entre os governos envolvidos. O GT tem uma duração inicial de seis meses, podendo ser prorrogado por mais três meses, se necessário.
Fonte: Assessoria Especial de Comunicação – ANTT.