O tradicional plantio de soja em Goiás enfrenta um cenário desafiador devido ao calor intenso e à falta de chuvas nas últimas semanas, atrasando significativamente as atividades agrícolas. Dados da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) indicam que apenas 15% das lavouras foram semeadas até o final de outubro, uma queda notável em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a área plantada alcançava 30%.
A ausência de umidade, especialmente em comparação a regiões como o Paraná e a parte noroeste de Mato Grosso, que já iniciaram a semeadura, preocupa os produtores goianos. Com a esperança de novas chuvas para impulsionar as atividades de cultivo, a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) destaca a necessidade de condições climáticas mais favoráveis para o progresso da safra.
Diante desse desafio, os agricultores buscam soluções inovadoras para mitigar os prejuízos. O engenheiro agrônomo Diogo Alfaix, da empresa AHL Agro, destaca a utilização de fertilizantes como o Hakaphos Violeta, que estimula o desenvolvimento rápido da soja após a germinação, fornecendo energia essencial à planta.
Além disso, uma novidade ganha destaque: o protetor solar agrícola Surround WP. Esse produto cria uma película protetora contra os efeitos adversos do sol, como escaldões e estresse térmico, proporcionando um ambiente mais confortável para o desenvolvimento da lavoura.
O engenheiro agrônomo ressalta a importância estratégica da aplicação do protetor solar, especialmente cerca de 40 dias após o plantio, no início do estágio reprodutivo da soja. “É nesse momento sensível, durante a floração, que a planta precisa de cuidados para evitar estresses e garantir um desenvolvimento saudável”, explica Diogo Alfaix.
A comunidade agrícola aguarda com expectativa a aplicação dessas inovações, buscando assegurar uma safra de soja produtiva e minimizar os impactos adversos das condições climáticas desfavoráveis.