No dia 21 de agosto, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), através da Coordenação Geral dos Ciclos de Vida e Violências, realizou uma visita ao Hospital Estadual de Luziânia (HEL), em conjunto com representantes da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO). O objetivo da visita foi estabelecer uma comunicação eficaz entre as secretarias e otimizar o fluxo de atendimento às vítimas de violência no município, que são encaminhadas do Instituto Médico Legal (IML) para a sala dedicada a esses casos no ambulatório do hospital.
A psicóloga Lígia da Fonseca Bernardes, da Coordenação de Atenção às Violências, destacou a importância dessa articulação para garantir que as vítimas, já em estado de vulnerabilidade, sintam-se seguras e recebam a assistência necessária. “O alinhamento entre as duas secretarias visa orientar as vítimas de violência sexual que buscam o IML para realizar exames periciais com médicos legistas, a procurarem atendimento no Hospital Estadual de Luziânia”, afirmou Bernardes.
No hospital, as vítimas recebem cuidado e acompanhamento de uma equipe multidisciplinar composta por ginecologistas, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e farmacêuticos. O ambulatório do HEL se destaca na região por contar com uma equipe especializada no atendimento a vítimas de violência sexual, proporcionando suporte contínuo por um período mínimo de seis meses.
O Hospital Estadual de Luziânia atende vítimas a partir dos 14 anos, independentemente do sexo. Para crianças e adolescentes com menos de 14 anos, outros serviços de saúde e proteção social na região são informados no IML.
A visita ao HEL ocorreu também em alusão ao Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização e combate à violência contra a mulher. Este ano, são celebrados os 18 anos da Lei Maria da Penha, uma conquista fundamental na luta pelos direitos das mulheres a uma vida sem violência. A legislação estabelece mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra as mulheres, incluindo a violência sexual, reforçando a importância de uma rede de apoio bem estruturada.
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde.
